segunda-feira, 6 de julho de 2009

A ALEMANHA E A IMIGRAÇÃO

Planejamento

O tema à Os imigrantes alemães Os objetivos da aprendizagem à Conhecer a cultura alemã. As etapas da atividade à pesquisar na Internet foram sobre: os aspectos geográficos do país, sua economia, suas principais religiões, sua arte, sua música, a família, vestuário e festas típicas.

Sites a serem analisados:
Produção final: o que os alunos vão produzir a partir das informações obtidas.

Os alunos irão criar uma apresentação em PowerPoint e apresentar aos colegas. Se acharem interessante podem apresentar uma peça de teatroResponda: Qual o trabalho que o professor tem que desenvolver com os alunos antes de levá-los a pesquisar na Internet?

O professor deve fornecer as informações sobre os tópicos que irá desenvolver, esclarecendo os alunos sobre o assunto. É fundamental um aporte teórico sobre o conteúdo para que os alunos possam ter segurança e conhecer um pouco o assunto que irão trabalhar. Se o aluno não tiver as noções básicas não saberá selecionar o material (site) confiável. Alguns sites distorcidos não devem ser considerados pois não tem base científica e os alunos ficam muito inseguros ao desenvolverem o trabalho.









A ALEMANHA E A IMIGRAÇÃO















LOCALIZAÇÃO
Na Europa Central, fazendo fronteira com a Dinamarca, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, França, Suíça, Austrália, República Checa e Polônia.
A Alemanha estende-se desde as altas montanhas dos Alpes no sul (o ponto mais elevado é o Zugspitze com 2962 m) até as costas do Mar do Norte e do Mar Báltico no norte.
É cortada pelos maiores rios da Europa como o Reno, o Danúbio e o Elba.
O clima predominante é o temperado continental, com temperaturas variáveis.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
51º 00 N, 9º 00 E
ÁREA
TOTAL - 357,25 km²
TERRA - 349,223 km²
ÁGUA - 7.778km²





ECONOMIA
A Alemanha é o país mais rico da Europa. Seu pólo industrial comporta a área automobilística, com tecnologia de terceira geração.
Destaca-se também na agricultura, produzindo trigo, batata, beterraba açucareira, cevada e centeio.
Na pecuária, há a criação de carneiros e cavalos, principalmente.






A CULTURA ALEMÃ
As contribuições da Alemanha para o patrimônio cultural mundial são incontáveis, o que leva alguns autores a acreditar no "Gênio Alemão", celebrado no romantismo, uma das fases da história da arte onde a Alemanha teve uma proeminência invejável.
País conhecido por muitos como das Land der Dichter und Denker (a terra dos poetas e dos pensadores), a Alemanha foi o berço de vultos importantíssimos na história da arte.









TRAJES TÍPICOS
A língua alemã e os seus dialetos foram, outrora, a língua franca da Europa Central, Oriental e Setentrional. Hoje, a língua alemã é uma das línguas que mais desperta interesse por parte dos estudantes de idiomas em todo o mundo. Muitas figuras históricas, ainda que não sendo alemãs, no sentido moderno da palavra "alemão",estiveram imersas na cultura germânica, como é o caso de Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Kafka ou Copérnico.








MÚSICA
Nasceram na Alemanha compositores como Johann Sebastian Bach, Johann Chistin Bach, Carl Philipp Emanuel Bach, Georg Friedrich Händel, Carl Maria Von Weber, Wilhelm Furtwängler. São absolutamente paradigmáticos.

Embora a música clássica seja a vitrine musical da Alemanha, é a música popular que predomina em termos quantitativos.
Até 2001, a Alemanha era o terceiro maior mercado musical do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.

O folclore e a música popular sempre foram apreciados nos países da língua alemã. Os compositores clássicos e românticos utilizaram constantemente temas e canções populares como base em suas composições. Foi no fim do século XIX, com a implantação de um mercado musical, que se cristalizou uma diferença significativa entre o "clássico" e o "popular". Desde o final da década de 80, a música popular alemã tem acompanhado o vertiginoso desenvolvimento da música eletrônica e das novas formas de produção musical. As casas noturnas, aqui chamadas de "discotecas", tornaram-se centros de difusão de uma nova cultura musical que está associada, por um lado, à música de dança e, por outro, à expressão de novas identidades culturais.







A Alemanha pode ser considerada então a capital do Gothic Rock, um dos países com melhor qualidade musical do mundo. Muitos alemães ainda preservam o símbolo cultural de sua música.
A música erudita alemã, popularmente chamada de música clássica, mantém um grande apreço pelos alemães, motivados pelo fato da maioria dos músicos eruditos mais famosos serem alemães.







ARTES PLÁSTICAS
A pintura e a fotografia alemãs obtiveram, desde a década de 90, um grande sucesso internacional.
A Documenta de Kassal é o mais importante evento de arte contemporâneo do mundo, realizando-se a cada cinco anos. Foi idealizada pelo artista plástico Arold Bode.









DANÇAS

Allemande
Dança alemã do século XIX, proveniente da região de Ostpreussen. Originou-se de danças executadas pelos nobres franceses, passando para a região do mar do norte através de emigrantes.

Mühlrad
Dança proveniente da Alemanha no final do século XIX. Suas coreografias representam os movimentos de um moinho. Em sua origem, a dança chegava a ser apresentada por pessoas caracterizadas como moleiros, apresentando, inclusive, a face suja com farinha.







RELIGIÃO
Desde Lutero e a reforma protestante, a Alemanha foi o palco de conflitos religiosos.
Uma região marcada pelo feudalismo, zonas com uma população predominantemente católica são a Baviera e Renânia.
No norte, ao longo da fronteira com os Países Baixos, há também a presença dos calvinistas.
Convém destacar o número crescente de ateus e agnósticos na população.
As maiores congregações religiosas na Alemanha são o catolicismo e o luteranismo (protestantismo na tradição de Martinho Lutero), com, respectivamente, 32,3% e 32,9% dos fiéis.
Cerca de 24,9% de alemães se declararam não-religiosos ou ateus.
O islamismo representa 4% seguido por judaísmo e budismo (ambos com 0,2%). Outras religiões correspondem a 150 mil pessoas ou 0,15% da população alemã.








A POLÍTICA IMIGRATÓRIA
A princípio, o governo brasileiro sempre reconheceu, desde a independência, que a imigração estrangeira seria indispensável. O governo viu a necessidade de povoar as províncias do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e criar uma classe média de pequenos agricultores que pudessem produzir alimentos para o mercado interno. A passagem para os colonos seria paga pelo Brasil, também incentivando a imigração com lotes de terras gratuitos, além de subsídios em dinheiro ou instrumentos de trabalho.


Investiu-se em propagandas para atrair os imigrantes para o Brasil, onde tratavam o nosso país como sendo o paraíso. Cartazes, jornais, livros e fotografias eram distribuídos na Europa, através de agências contratadas e com a ajuda das companhias de colonização para estimular a vinda dos imigrantes.









A COLONIZAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL
Em 1824, chegam os primeiros colonos alemães ao Rio Grande do Sul, sendo assentados na atual cidade de São Leopoldo.
Os alemães chegaram em pequeno número, mas o suficiente para se organizar e se expandir pela região.
Nos primeiros 50 anos de imigração, foram introduzidos entre 20 e 28 alemães ao Rio Grande do Sul, destinando-os à colonização agrícola. Os primeiros colonos vieram de Holsteín, Hamburgo, Mecklemburgo, e Hannover. Logo após passaram a predominar os oriundos de Hunsrück e do Palatinada. Além desses, vieram da Pomerânia, Vestifália e de Württemberg.


Outras colônias foram criadas, Três Forquilhas, Teutônia, Santa Cruz entre outras.
Em algumas décadas, a região do Vale do Rio do Sinos estava amplamente ocupada por alemães que, além dela se expandiram por outras áreas do Rio Grande do Sul. A colonização alemã foi efetuada em terras baixas seguindo o caminho do rio. Na década de 1870, todas as terras baixas do Rio Grande estavam ocupadas. As terras altas, que não atraiam os colonos, foram ocupadas pela chegada dos italianos em 1875.
Por iniciativa de D. Pedro I, foram criadas colônias alemãs de norte a sul, priorizando o sul. Os imigrantes alemães se reuniam em grupos formando as colônias, onde podiam exercer suas profissões e não tinham restrições em relação ao idioma, religião ou tradição. Por muito tempo, diversas colônias ficaram isoladas, algumas até esquecidas e desaprovadas de ajuda, gerando grandes lutas.